Em um voo da Latam que prometia ser mais uma viagem tranquila entre Sydney e Auckland, passageiros viveram momentos de puro pavor no céu. Segundo relatos de quem estava a bordo do Boeing 787 Dreamliner, na última segunda-feira, a aeronave passou por uma queda brusca, jogando pessoas e objetos para o alto da cabine. O pânico se instaurou, e 13 passageiros necessitaram de atendimento hospitalar.
Para entender o que de fato aconteceu naquele momento de tensão, investigadores da Nova Zelândia deram um passo crucial nesta terça-feira: a recuperação do registro de voo do avião envolvido. "Foi uma sensação de estar diante da morte", descreveu um passageiro brasileiro, ressaltando a importância de sempre usar o cinto de segurança.
As autoridades começaram a coletar evidências, incluindo os gravadores de voz e dados da cabine, fundamentais para decifrar o mistério por trás desse incidente. Segundo Joe Hattley, especialista em segurança da aviação, "o registro de voo será a chave para entender se o episódio foi causado por um fenômeno atmosférico ou uma falha técnica".
Com a investigação em curso, a Latam afirmou estar em colaboração com os órgãos responsáveis para esclarecer as causas do incidente. A recuperação do registro de voo é vista como um elemento crucial para determinar se a queda foi provocada por condições meteorológicas adversas ou por falhas técnicas no avião.
Passageiros relataram que o avião pareceu parar no ar antes de cair bruscamente. "As pessoas voaram, bebês caíram... muita gente ficou ferida," compartilhou uma passageira, evidenciando o impacto do incidente naqueles a bordo.
O piloto, procurado por explicações logo após o pouso, mencionou a perda temporária de instrumentação como um possível fator. As declarações de passageiros e tripulantes serão analisadas junto aos dados técnicos para uma compreensão completa do evento.
Entre os 263 passageiros e nove tripulantes, dez passageiros e três tripulantes precisaram de atendimento médico imediato, com a maioria já tendo recebido alta. A investigação segue para não só oferecer respostas, mas também garantir a segurança futura dos voos.
