O Tribunal Superior de Justiça da Catalunha confirmou o depósito de uma fiança de 1 milhão de euros (aproximadamente R$ 5,4 milhões) pela defesa do ex-futebolista Daniel Alves. A ação visa a liberação do atleta, que aguarda em regime de detenção a revisão final de sua condenação por agressão sexual.
Os magistrados da Audiência Provincial de Barcelona, encarregados do caso, estão no processo de verificação dos passaportes do jogador, um passo necessário para proceder com sua soltura.
Apesar da oportunidade de liberação desde a última quinta-feira (21), a conclusão do pagamento da fiança foi adiada devido ao encerramento do expediente bancário, estendendo-se até esta segunda-feira (25).
Os termos para a liberdade provisória do jogador foram estabelecidos após um apelo de sua defesa contra a sentença inicial de quatro anos e meio de prisão por um crime de agressão sexual ocorrido em uma discoteca de Barcelona. A Audiência de Barcelona, considerando o recurso, permitiu que Alves permanecesse em liberdade enquanto aguarda a decisão definitiva, sob condições estritas que incluem a retenção de seus passaportes brasileiro e espanhol e a proibição de deixar a Espanha.
Além disso, o jogador foi instruído a manter distância de pelo menos 1 quilômetro da vítima e de não tentar qualquer forma de comunicação com ela. Está obrigado também a comparecer semanalmente ao Tribunal de Barcelona ou sempre que convocado pela Justiça.
Atualmente, Daniel Alves está detido no centro prisional de Brians 2, localizado a cerca de 40 quilômetros da cidade de Barcelona, onde possui uma residência adquirida durante seu tempo como jogador do clube de futebol da cidade. Sua esposa, a modelo espanhola Joana Sanz, reside na casa. A liberação do jogador tem sido motivo de celebração para sua família, expressa publicamente por sua mãe, Maria Lucia Alves, em redes sociais, embora ela também enfrente um processo judicial na Espanha por suposta divulgação de imagens da vítima.
